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Impressionou-me vivamente o Sinal, ao fim da vigília. Porquê o Sinal de Maria tão realçado? Porquê a Sua Presença tão marcada à volta de mim? O texto acabado de escrever parece nada ter a ver com qualquer possível mensagem daqueles Sinais. A não ser que…
A não ser que Maria ali se realce como a expressão mais pura da importância dada por Deus à Carne e, nela, a todo o mundo material. De facto, Maria é o primeiro Fruto da Redenção. N’Ela se vê, com a claridade de meio-dia, o Milagre da Carne purificada e liberta pelo Amor de Deus! E n’Ela se vê a paixão com que Deus Se entregou e definitivamente Se deixou seduzir pela Fragilidade a que o Pecado nos reduziu. E n’Ela se vê assim o irresistível Encanto da Fragilidade inundada pela Omnipotência de Deus!
E porque aparece naqueles Sinais Maria rodeando-me a mim como Testemunha? Clarametne se falara no texto do contraditório comportamento de Jesus, de que eu serei uma eloquente visualização, como Testemunha, quando os olhos do mundo se abrirem para o silencioso Acontecimento da Incarnação de Deus na própria Desordem que criámos e que finalmente reconhecemos não conseguir suportar mais. Este será o Dia bendito em que nos veremos tão frágeis, tão incapazes e indefesos, que nos entregaremos sem reservas ao Poder omnipotente do Deus da Vida, permitindo-Lhe e pedindo-Lhe, como crianças, que nos ressuscite. Então Ele fará tudo o resto…
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