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Gozar a Paz neste mundo é tão possível ou tão impossível como partilhar a Lucidez e o Tumulto do Espírito no meio da frieza e da aridez da Devastação que aqui temos estabelecida.
A Paz perfeita, como a Inspiração perfeita, só serão possíveis quando o último filamento da Iniquidade desaparecer de toda a Existência. Mas Jesus exorta-nos a sermos perfeitos não como executores de um projecto de perfeição futura, mas agora e aqui mesmo, nas condições tão contrárias à nossa natureza em que nos encontramos. Perfeitos, portanto, nomeadamente na Paz. E perfeitos na Inspiração. E não uns tantos eleitos, mas todos. Porque a Paz é oferecida a todos. Como também a Inspiração é oferecida a todos, sem excluir ninguém. Aqueles a quem chamamos Profetas são, de facto, testemunhas e mensageiros da Paz verdadeira e para isso têm necessariamente que ter recebido a Inspiração divina. Mas não são os únicos pacificadores nem inspirados. Trazem estes uma missão especial exigida por especiais situações ou determinados momentos históricos, e por isso é o seu testemunho e carisma profético geralmente gravado na escrita. Mas, tirando essa específica vertente da sua missão, são iguaizinhos a todos os outros homens. E também aqui, na sua vulgaridade, continuam sendo testemunhas da Paz e continuam estando inspirados. Como todos aqueles que creram em Jesus. Mas porque todos estes aceitam o Caminho do seu Mestre, nem a Paz que vivem estará liberta da Dor, nem a Inspiração da Aridez. E é assim que uma e outra serão sempre perfeitas.
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