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A oração será diferente em cada pessoa que ora. E revestirá até formas variadas nas diferentes fases de evolução de uma Alma.
Não há, por isso, “orações” estabelecidas para todos orarem. Nem os salmos bíblicos. Nem sequer o Pai-Nosso! Todos sabemos que, ao pedirem os Apóstolos a Jesus que os ensinasse a orar, as palavras com que lhe respondeu, a que chamamos o Pai-Nosso, não são uma oração como aquelas orações que eles já rezavam nas sinagogas, entre as quais os preciosos salmos bíblicos e que eles, ao que se vê, entenderam não constituir a oração conforme o Mestre a entendia. Ora um dia disse-lhes Jesus que era preciso “orar sempre, sem nunca parar”. Seria, portanto, absurdo pensar que Jesus lhes estivesse pedindo que estivessem continuamente a rezar Pai-Nossos. Assim, “a oração que Jesus nos ensinou” não é, seguramente, uma oração “para rezar”; ela só quer dizer exactamente o que a Senhora me levou a escrever esta noite: orar é deixar o Espírito livre para em nós fazer a oração que Ele próprio quiser! Repare-se melhor no que diz o Pai-Nosso. Não pedimos nele ao Pai que sempre e só a Sua vontade se faça em nós, aqui na terra, de modo a que aqui seja como é no Céu? De modo que, afinal, a Terra seja Céu? E não somos nós, para Deus, todos diferentes, seja aqui, seja no Céu?
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