12/12/96
– 8:55
Os Sinais da vigília de hoje são os mesmos
que me despertaram, no início deste novo encontro com o nosso Deus que eu dizia
já conhecer, para o Mistério da Sua Presença e abençoaram aquela vigília, ao
assinalarem-lhe duas horas certinhas de duração. De facto, a vigília fala, toda
ela, da Ternura de Deus e progressivamente, nos últimos tempos, se tem
levantado em mim uma ânsia e uma esperança de que seja ainda possível que Deus
recolha a Si a Sua Mão da Ira e estenda sobre a terra a Sua Mão da Ternura. Já
não tenho agora medo de que fiquemos sem saber quanto fizemos doer ao Coração
do nosso Pai: ao sermos tocados pela Sua Ternura, havemos de sentir tanta pena
do que Lhe fizemos, que será essa pena, somente essa, o Fogo que nos
purificará. E não deixará de ser um Fogo devorador, porque tamanha será a
Ternura, que nos dará, na mesma proporção, a visão do tamanho do nosso pecado.
E isso bastará para que comecemos a desmontar, com louca alegria, pedra a
pedra, a Construção que as nossas mãos levantaram! Por isso olho ultimamente
muito para o Rosto do nosso Pai, a ver se Lhe vejo diluir-se aquela nuvem
carregada no Olhar… Ao mesmo tempo sobe por mim acima uma Fé muito quente em
que Ele voltará atrás na Sua Decisão de purificar arrasando. Acho, nesses momentos,
que Ele vai desarmar os Seus Exércitos que estavam já prontos para avançar e,
desarmados, vai fazê-los descer à terra na mesma, mas agora cada anjo com as
duas mãos disponíveis para acariciar!
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