– O Dia Nono – o do Espírito Santo? Pelo que escreveste ontem, não é para o tempo da tua vida terrena…
– É preciso que antes venha o doloroso abalo que nos está profetizado, eu sei. Mas eu estou falando mesmo deste tempo da Guerra.
– Para ti, o eclodir da Grande Tribulação seria já o Tempo da Paz?
– Oh, sim! Quando for desencadeada a Grande Evangelização, eu saberei que o Tempo da Paz já começou e é irreversível.
– Não admites então, para o tempo da tua vida terrena, uma Paz sem guerra!?
– De modo nenhum! Eu não estou vendo o fim da guerra nem no Milénio da Paz que nos está prometido.
– Diz de novo porque é que chamas então Paz ao próprio tempo da Grande Tribulação.
– Porque sei que o Espírito finalmente desceu e está acordando os corações a um ritmo vertiginoso.
– Porque referes a rapidez das conversões?
– Porque não concebo o abalo de que Jesus fala a não ser pela propagação rápida da Notícia a todo o planeta.
– E que dirá a Noticia que assim provoque a guerra?
– Ela mostrará este mundo como falso e proclamará o Fim puro e simples da Civilização.
– Imaginas os Apóstolos ou Evangelizadores começando logo por aí – por apresentar a Civilização como Mentira?
– Parece, de facto, uma clamorosa imprudência começar por aí. Mas eu recordo o comportamento de Jesus, particularmente agora a Sua intervenção na sinagoga de Nazaré, onde todos O conheciam. Foi uma clamorosa imprudência começar logo por afirmar que Ele, o carpinteiro, estava retratado nas palavras do Profeta Isaías que acabara de ler – que Ele era, portanto, o Messias. E a mim próprio, ao dizer-me, logo no início, que eu sou o Pedro por Ele escolhido, não cometeu uma imprudência flagrante, uma vez que me colocou à partida perante uma impossibilidade? E Tu própria não foste colocada logo à partida perante a impossibilidade que Gabriel Te apresentava?
– Mas para isso não é preciso estarem os corações preparados?
– Claro. É justamente essa a missão do Espírito…
São 9:08!!
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