Mas, se atentarmos bem, é esta a importância que todas as crianças dão a si mesmas. Elas consideram-se o centro do mundo e os seus pais não estão ali para mais ninguém senão para elas. E as crianças têm razão: nelas está um Homem, mais importante, de facto, que todo o Universo e o seu nascimento representa um tal tesouro para toda a Existência, que toda a terra e o próprio Céu não podem senão olhar embevecidos o Prodígio que lhes acaba de aparecer diante dos olhos.
Reconhecer isto não pode ser vaidade; é, obviamente, ver a Verdade. Porque o Homem, conforme nós papagueamos com tanta segurança, é imagem e semelhança de Deus! E, para os que crêem em Jesus, os convertidos são muito mais do que isso: são Crianças divinas – são Filhos de Deus acabados de nascer! Como não hão-de estas Crianças sentir-se centro e donas do mundo e atraírem em exclusivo as atenções de todo o Céu?
Não tenhas medo, pois, meu irmão apaixonado por Jesus. Hás-de sentir-te monstruoso e hás-de sentir-te o maior, na Terra e no Céu. E serão Verdade as duas coisas, enquanto a tua Carne não ressuscitar.
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