Repare-se nos algarismos finais das duas últimas vigílias. Os mesmos! E não pude deixar de ver neles a confirmação daquilo que em ambas me foi revelado - nos foi revelado a todos nós, afinal, segundo a advertência de Jesus de que seria futuramente o Espírito a levar à perfeição o Seu Ensinamento dos trinta e três anos datáveis no conjunto da nossa História.
E mais longe está agora alumiando a Luz: o Verbo continua ensinando historicamente, em todos aqueles que, pelo Amor, se fizeram com Ele Um só. De facto todos estes, ao revelarem a sua Alma, revelam Deus, que nela Se infundiu. Como Criador, na primeira Criação; como Pai, na segunda. Esta verdadeira revelação de Deus, a partir da intimidade mais funda e central do homem, só poderá ser conduzida pelo Espírito, sobretudo se pensarmos que esse nosso centro, ou coração, está cercado e oprimido pelo peso da matéria morta que continuamente acumulamos à nossa volta. E se, para além da Plenitude de Deus vazada em cada Alma, a ela foi confiado um Dom específico, em ordem à execução de uma missão determinada na Harmonia Universo, vede se alguém, a não ser o Espírito, poderia presidir a tamanha Diversidade! Deste modo Deus, de facto, desabrocha historicamente, revelando-Se em toda a Sua Obra, mas sobretudo através do homem, a quem foi dado penetrar os segredos mais íntimos do Coração de Deus, através de Jesus. Estas missões específicas, fundadas num Dom particular, fazem obviamente parte da natureza de cada um.
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