– 12:15:17/8
O Sinal 12 estou-o agora lendo em paralelo com os outros: a mesma Luz envolvendo a Testemunha, Jesus e a Rainha da Paz. Eu, Jesus e Maria, de novo. E esta minha visão, ou leitura, só pode ser um acontecimento: não a planeei, não a esperava, não sabia sequer que me iriam aparecer estes algarismos. Muito menos a insistência nos mesmos três da vigília, com a variante, bem clara: eu agora sou visto como Testemunha e Maria como garante da Paz.
Acontecimentos puros são também, e muito claramente, os sonhos que ocorrem enquanto dormimos. Refiro os sonhos, porque eu estava sonhando quando acordei para escrever, esta noite. Um sonho muito significativo, parece: perante várias pessoas, que vagamente retenho serem todas treinadores de futebol, gente, portanto, habituada a planear tudo, a tentar prever os próprios imprevistos, a delinear estratégias, a montar tácticas, eu falava da perversão intrínseca da intencionalidade presente em toda a nossa obra – justamente no caso do futebol construída sobre a derrota dos outros. Foi aqui que um conhecido treinador, português como todos os outros, levantou a voz para objectar, com um brilho nos olhos, em todo o seu rosto largo e, é claro, na voz, bem firme, bem segura de me ter deixado sem resposta: E onde está então a alternativa? Eu senti uma força tremenda dentro de mim ao responder-lhe que não tinha, de facto, alternativa para lhe oferecer; se a tivesse, estaria a tirar-lhe, a ele e a todos os outros, a oportunidade de me surpreenderem. E bem forte e firme há-de ser essa surpresa, porque implica a subversão total da ordem reinante. A única vez que vi na História a Alternativa realizando-se, vi-a provocar um mar de sangue entre aqueles que a abraçaram…
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