A Luz! O Espírito que está em mim e que é só Luz! Ao aproximar-me aqui da confeitaria, não sei a que propósito, vinha-me lembrando da acusação que me fazem, de “iluminado” e da resposta que costumo dar-lhes: Sim, sou iluminado e o meu desejo é ser cada vez mais iluminado! Iluminado até ser pura luz da Luz! Na Carta aos Colossenses que me foi dada está dito que nos devemos “apresentar perfeitos em Cristo”. É possível ser perfeito! Jesus exprimiu a Sua total confiança em nós ao pedir-nos: “sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito”! Ser perfeito é ser inteiramente iluminado pela Luz que é Deus, é mais: é virar luz pela acção da Luz! Nós somos filhos, caramba! Será que nunca mais nos convencemos disto, nunca mais entendemos o Amor de Deus, nunca mais sentimos necessidade de O chamar Abba-Paizinho?
Não sei porque me chamou o Mestre a atenção para a Luz. Mas está neste momento insinuando-me que também ao nível da Igreja o que agora Ele deseja é a perfeição. Novamente Ele virá como Luz que tudo irá iluminar deixando a descoberto os corações: todos os recantos escondidos serão iluminados, toda a podridão será revelada e então levantar-se-á, luminoso, um Resto. Este Resto chamar-se-á Maria e estará sempre aos pés de Jesus ouvindo-O, sôfrego. O seu Pão será Jesus e esquecer-se-á da comida material. Desta comerá só o necessário para o corpo, como quem caminha e tem pressa. Quando o Senhor o libertar do corpo, será só luz, filha da Luz! Voltará a ter, no Dia da Ressurreição da Carne, o seu corpo. Mas mesmo este será um corpo espiritual, feito de luz. Terá entretanto este Resto crescido muito, ter-se-á tornado um Povo tão numeroso como as estrelas do céu, como as areias da praia. Isto foi prometido a Abraão, foi-me confirmado ontem e Deus nunca falha!
É a hora da Fé. O Sacramento deixará de vender-se. O Mistério se abrirá de graça e jorrará como Água Viva, superabundante. A Treva fugirá de medo e espanto. E ninguém se atreverá a apresentar ao Senhor a folha de serviço: há-de rasgá-la de lágrimas nos olhos e aprenderá a agradecer.
O Deserto concebeu já, no Silêncio; a sua esterilidade terminou. “Dentro de um ano, nesta mesma época”, Sara, a estéril, “terá já um filho”. Por isso “me alegro nos sofrimentos” que a gravidez me trouxer e assim “completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo pelo Seu Corpo, que é a Igreja”.
São 11:16. Atenção a Satanás!
fantástico, mais uma catequese, Paz e Bem.
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