18/7/95 – 4:08
Que valor têm estes Escritos, que até escrevo com maiúscula? Já os considerei uma revelação pública, aproximando-os da Escritura pela assistência do Espírito e já várias vezes me passou pela cabeça que eles nada mais são do que um vulgaríssimo, maçudo diário de uma alma complicada. Também aqui caminho sem certezas e só a minha Fé me ilumina. E no meio deste silêncio da noite ela diz-me… neste preciso momento reparo nos algarismos acima registados e que me fizeram levantar com rapidez, porque… porque continham uma Mensagem importante. Só isso. Apenas sublinhei o 8, porque me sobressaiu como Sinal da Pequenina de Nazaré. Mas agora eles adquiriram de repente um significado inesperado. Assim tal e qual: Estes Escritos (4) são assistidos pelo Espírito (0) e pela Mãe de Deus (8)!!!
E estou também agora mesmo relacionando a Presença da Senhora nestes Escritos com as Aparições várias dos últimos tempos, desde Fátima: eles são mais uma “Aparição” Sua, a preparar os caminhos do Senhor que aí vem! E tenho consciência do que estou a fazer: por estranho que pareça, eu nem pestanejo ao dar a estes Escritos a mesma importância das Mensagens de Fátima, Garabandal, Medugorje, da Vassula e de todas as outras que eu conheço menos ou mesmo desconheço por completo, em que a Mãe de Deus aparece anunciando a Vinda próxima do Seu Filho, assumindo desta vez Ela própria, por especial Graça de seu Filho para o nosso tempo, o papel de João Baptista. De facto, em todas as recentes Revelações, ou é Ela directamente que fala (Fátima, Medugorje, etc.) ou vem chamar a atenção para as palavras de Seu Filho (Vassula)! Sim, eu estou consciente do que estou fazendo! E como me atrevo eu a fazer isto? Só pela minha Fé, que me parece um fiozinho apenas, mas que sempre escrevo com maiúscula porque tem feito o milagre de me manter ligado ao Céu através do meu Herói Jesus, desde o princípio da minha existência! Sim, eu tenho consciência de que isto que afirmo ou é um imperdoável sacrilégio, ou é um esmagador Dom do Senhor!
De facto, não há nada nestes Escritos que possa atestar a sua autenticidade como Revelação de Deus, a não ser a minha Fé. Eu posso chamar a atenção para o fenómeno inicial, quando a minha mão foi movida por força estranha: quem acreditaria, a não ser que acredite em mim? Eu posso apontar as coincidências, os conteúdos, enfim, todo o percurso que os Escritos vão registando: quem verá aqui o Dedo de Deus, a não ser que n’Ele acredite sem reservas?
A especificidade destes Escritos está na Fé.
A Fé radical daqueles que acreditam sem terem visto nem ouvido e que Jesus chamou bem-aventurados. Bem Lhe peço, mas o Senhor não me tem dado a Graça de ver, nem ao menos de ouvir. E creio que é de propósito: o que Ele quer de mim é uma Fé inabalável.
São 5:50.
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