– 11:10:17
– Bem hajas, meu Senhor, pela Tua grande Luz, pelo Teu Espírito, pela Tua Paz! Tenho pouco tempo para Te encontrar no Teu Silêncio, aqui neste barulhento café: os meus alunos estão à minha espera e sei que Tu gostas muito-muito deles. Mas sinto fome do Alimento forte que está na Arca. Não me queres dar um pouco do Teu Maná, esse Pão ázimo mas substancioso e forte do Deserto?
– Mateus vinte e três, dezanove. E vinte. E vinte e um.
– E vinte e do…?
Como que bloqueando-me o espírito, o Mestre excluía-me o versículo vinte e dois. Assim:
Mt 3, 19-21
“Cegos! Qual é o que vale mais: a oferta ou o altar que torna sagrada a oferta? Portanto jurar pelo altar é o mesmo que jurar por ele e por tudo o que está sobre ele; jurar pelo santuário é o mesmo que jurar por ele e por Aquele que nele habita!”
Parece árido este texto, para o nosso tempo. Ele está, ao nível das palavras, muito circunscrito ao tempo de Jesus e aos costumes religiosos judaicos. Mas só ao nível das palavras, este placentário tecido em que a Palavra incarna na História e que é lançado fora depois de cada parto; o Mestre vai mostrar-me, por trás da placenta, o Ser novo que deverá hoje nascer!
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