1/7/01 - 3:15
Estes Sinais falam-me da Presença de Deus vencedor em mim. Por isso eu sou sempre vivo e activo. Por isso eu posso escrever sempre, sem que a minha Fonte se esgote.
Por isso esta Profecia que escrevo é bem o Evangelho da Presença permanente de Deus em nós, ao nível do mais insignificante dos nossos gestos. Mesmo definhando continuamente, mesmo encaminhando-me para a morte, esta Profecia está proclamando o Dom inesgotável da Vida divina actuando em nós. É justamente na Sua Morte que Deus Se revela mais vivo. É morrendo que Ele faz explodir continuamente os limites do Seu Ser para as regiões do Nada, daí arrancando toda a Vida com que vai povoando o Infinito.
- Maria, vem segurar e fazer crescer esta minha Fé na Presença de Deus em tudo quanto nos acontece.
- Espera aí: Deus também O vês presente no Mal que povoa a terra?
- A minha Fé diz-me que, mesmo quando nós rejeitamos Deus, Ele Se encontra na nossa rejeição, dando-lhe consistência. Nada tem ser nem consistência senão em Deus. Tudo quanto existe, só em Deus pode existir. Mesmo o Mal. Foi assim que Jesus me ensinou.
- Então todo o mal que as pessoas possam fazer estará sempre presente no Ser de Deus !?
- Sim, foi exactamente isso que eu entendi.
- Deus, então, sofre!?
- Sim, desde que, pelo Pecado de anjos e homens, o sofrimento foi introduzido no Universo.
- Diz-Me então uma coisa: se o Mal já doía, desde o início do Pecado, no Corpo de Deus, que significou a Incarnação?
- Significou a redução de Deus ao próprio sofrimento de anjos e homens rebeldes. Deus fez-Se todo Dor. Para vir salvar do sofrimento o homem, Deus reduziu-Se a homem sofredor. O sofrimento de homens e demónios deixou de ser apenas uma ferida no Corpo de Deus, para invadir o próprio Coração do Criador. E foi assim que o Amor de Deus recebeu no Seu próprio Seio o homem, fazendo dele Seu Filho.
- Diz-Me então agora uma outra coisa: se Deus possibilitou assim ao homem tornar-se Seu Filho, haverá alguém que fique excluído desta possibilidade?
- Da possibilidade nunca, porque Deus nos ama a todos com igual carinho. Mas o homem pode não aceitar ser Filho de Deus e permanecer, portanto, sempre criatura rebelde.
- Criatura? Porque não disseste Filho rebelde?
- Porque Deus nunca contraria a escolha livre do homem: se este não quiser tornar-se Filho, Deus nada pode fazer.
- Mas pela Incarnação Deus não assumiu no Seu Seio todos os homens para daí Lhe renascerem Filhos?
- Sim. Por isso não aceitar esta Dádiva Maior da Incarnação é um horroroso golpe no Coração de Deus. Ensina-nos, Maria, a acreditar nesta tão íntima Presença de Deus em nós e de nós n’Ele.
São 6:43.
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